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Desde o surgimento da Escola de Artes Visuais em 1975, sob a direção de Rubens Gerchman, a escola realiza projetos que pensam arte e criança através de oficinas, cursos, exposições e programações culturais. A partir de 1992, no entanto, sob a coordenação de Maria Tornaghi, surge um núcleo pedagógico destinado às infâncias, o Núcleo de Crianças e Jovens do Parque Lage, projeto que “mantém a ênfase na contemporaneidade que marca a Escola de Artes Visuais”1 e coloca em relação teoria e prática artística. Durante este período, a escola realiza cursos contínuos, exposições, recepção de grupos escolares, programação de férias e workshops para crianças e jovens, com o acompanhamento de Cristina de Pádula e Tania Queiroz.
Entre 2014 e 2016, sob a direção de Lisette Lagnado, surgem as primeiras inspirações para a criação de um novo núcleo pedagógico destinado a crianças, o parquinho lage. Em 2014, no jardim da EAV Parque Lage, Caminhando no caminho (2010), do artista Ernesto Neto, é instalado: um meio-fio de cimento ao redor de algumas árvores do parque de diversões, feito para as crianças caminharem por cima, tornando-se parte ativa da obra. Em 2016, acontece O nome do Medo, projeto de Rivane Neuenschwander, e surge o programa público Jornadas de Outubro, em colaboração com os artistas Carlos Vergara e Cildo Meireles. O nome do Medo, trabalho desenvolvido por Rivane com cerca de duzentas crianças, foi exibido na mostra, com curadoria de Lisette Lagnado, no Museu de Arte do Rio. Jornadas de Outubro, programa público anual que elege o mês de outubro para “repensar o mundo sob a perspectiva daqueles que carregam o arrojo das mudanças”2, em 2016 oferece uma programação com ativações artísticas e diversas atividades culturais para crianças de todas as idades com a participação dos artistas Rivane Neuenschwander, Laura Lima, Aderbal Ashogun, Mãe Beata de Iemanjá, Ana Luiza Fonseca, Chiara Banfi, Rilion Gracie e Rodrigo Garcia Dutra. Nesse momento, se anunciam as primeiras reflexões para a construção de um novo núcleo pedagógico destinado a crianças.

ser pequeno
sonhar gigante

Em 2017, sob a direção de Fabio Szwarcwald e curadoria de Lisette Lagnado, a escola convida um grupo de artistas professores a integrar o núcleo de orientadores do parquinho lage. Juntos, curadores, artistas, professores e escola constroem um projeto comum, que escolhe os vários sentidos da palavra sonho para guiá-lo. Surge uma escola que aprende, se integra com a floresta e tem como missão valorizar a capacidade e autonomia das crianças em contato com diversas linguagens artísticas. Saiba mais sobre a marca
1 TORNAGHI, Maria. Núcleo de crianças e jovens da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Rio de Janeiro, 2016. Carta convite do Núcleo de Crianças e Jovens para exposição a ser realizada no período de 10/09 a 06/10/1996 em comemoração aos 21 anos da EAV. Disponível em: <http://acervo.memorialage.com.br/xmlui/handle/123456789/13474#page/1/mode/1up/>. Acesso em: 16/11/2019. 2 LAGNADO, Lisette. Apresentação das Jornadas de Outubro. Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: <http://eavparquelage.rj.gov.br/jornadas-de-outubro-2016/>. Acesso em: 16/11/2019.

Palatnik inspirou a marca do parquinho lage

A marca do Parquinho Lage foi inspirada na obra cinética de Abraham Palatnik. A Escola de Artes Visuais do Parque Lage toma a alegria, a engenhosidade e os movimentos da arte de Palatnik como metáfora para o Parquinho Lage, sua escola de arte para crianças, com seus movimentos de aprendizagem mútua e livre que são a essência da EAV.
Objeto Cinético P4 – Abraham Palatnik

Abraham Palatnik nasceu em Natal (RN) em 1928, recebeu sua educação formal em Tel Aviv, onde estudou na Escola Técnica Montefiori, especializando-se em motores de explosão, e iniciou seus estudos de arte no ateliê do pintor Haaron Avni (1906-1951) e do escultor Moshe Sternschuss (1903–1992).

O artista mudou-se para o Rio de Janeiro em 1947, quando passou a visitar o Hospital Psiquiátrico Dom Pedro II, coordenado pela dra. Nise da Silveira, e apreciar a obra excepcional de pacientes esquizofrênicos sem treinamento artístico prévio. Palatnik, então, abandonou a pintura e a figuração e passou a estudar a luz e o movimento. Em 1954, integrou o Grupo Frente com Ivan Serpa, Mário Pedrosa, Franz Weissmann e Lygia Clark, entre outros.

Em 1951, Palatnik teve sua obra motorizada Objeto Cinecromático: Azul e Roxo em Primeiro Movimento inicialmente recusada pela 1ª Bienal de São Paulo, por não se encaixar em nenhuma das categorias existentes na época. A obra foi depois aceita e recebeu menção honrosa do júri internacional da Bienal. Além de objetos cinéticos, ele desenvolveu também móbiles, desenhos e composições em madeira e papelão. Participou depois de outras sete edições da Bienal de São Paulo e de uma Bienal de Veneza (1964).

Na visão de Palatnik, a função do artista é disciplinar a percepção do caos.

O desenvolvimento da marca do Parquinho Lage foi confiado à dupla Fred Gelli e Marina Ribas, que se inspirou na obra Objeto Cinético P4, de Abraham Palatnik. A marca possui variações cromáticas dentro da paleta de cores da obra de Palatnik e ganhará em breve versões animadas, apropriando-se do movimento da arte cinética. Fred Gelli é um dos fundadores da Tátil Design de Ideias e da aceleradora de negócios Pipa. Foi um dos criadores da marca das Olimpíadas de 2016. É também professor na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Marina Ribas é artista plástica e designer, além de aluna da EAV Parque Lage.
A marca foi apresentada a Palatnik pelos autores e pela equipe do Parque Lage em visita ao ateliê do artista, no bairro da Urca, no Rio de Janeiro.


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